Habitas no meu infinito.
Sinto que te estendes além de tuas demarcações.
então te aperto o peito, te sufoco.
Roubo teu ar.
Para que corras de mim, mas não corres.
Então eu fico aqui brincando de te sufocar.
Te vejo sem ar, te espero morrer, quando estás quase, tiro o travesseiro.
Voltas a viver, mas sinto que já morreste um pouquinho.
Te ver morrer me faz bem, ainda mais assim, bem de pouquinho.
Bem de sem lume.
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