quinta-feira, 13 de maio de 2010
Sou tão normal ao ponto de ser irritante, as minhas pequenas coisas e manias, tudo absolutamente tão pequeno e normal, como quando vou até a americanas e vasculho todos DVDs e CDs durante horas, procurando algo do meu interesse, termino a busca com 5 DVDs na mão, mas só tenho dinheiro pra um ou dois, então acrescente ai mais meia hora pra eu poder escolher qual eu vou levar, mas quando olho a fila gigante sinto preguiça e vou embora. Também pode ser irritante a minha inconstante feminice, a preguiça de me arrumar e pentear o cabelo, o jeito de andar me arrastando pelos lugares, intercalado aos dias que estou disposta a me arrumar, com maquiagem e tudo mais (acho que essa realmente deixa as pessoas bem irritadas, porque assim não podem me classificar). A minha ironia e respostas tortas tão indigestas para alguns são aliviantes perto das minhas sentimentalidades, sempre tão melosas e demonstrando fragilidade. A minha ausência de talento que se contradiz entre alguns dos meus desenhos e textos. A vontade de vencer, que se contradiz com o meu jeito conformado. As minhas inúmeras lamúrias tão pequenas perto da força, que eu tiro sem saber de onde para superá-las. Tudo é íntimo e particular, mas consegue irritar as pessoas, não sei a razão, mas elas insistem em entender e exigem a explicação de coisas que eu não entendo em mim mesma, desculpa! mas eu não faço a mínima questão de entender. As lupas que são usadas para a minha análise estão arranhadas.
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