Uma bailarina dança só pela rua
Ela não tem medo da solidão
A rua toca os acordes de um bandolim
E em uma melodia suave
Com movimentos agressivos
Ela atravessa por ruas e ruas
Com seu ballet atrevido.
A lua brilha intensamente
Ilumina o palco de asfalto
Ela se sente em pleno vôo
Fica mais leve a cada pirueta
Abandonando suas mágoas e medos
Naquela sarjeta molhada.
Ela não precisa de mais ninguém
Só de suas sapatilhas esgarçadas
Ela se sente indescritivelmente amada
Ao som daqueles acordes.
É somente a rua e ela
A rua não reclama pela sua forma bruta de dançar
Ela aceita a bailarina e só .
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