quinta-feira, 10 de novembro de 2011

Arrastando fumaça e defumando sangue pela casa. Eu te amo hoje porque ainda estou apaixonada e continuarei te amando enquanto estiver acabando tudo. Teu rosto sendo espalmado pela minha mão é amor. A ardência na minha mão também.

sexta-feira, 4 de novembro de 2011

-Essa madrugada não há Deus, não há reza que dê paz sou uma cabeça vazia de direitos violados e sono rasgado. Brinquei com o amor e ele não tem olhos, portanto eu não os fecho. Não tem agulha. Não há vômito, Só teu cheiro no meu braço(sem cortes)sou eu e eu.
-mentira
(aí começa a odisseia)
-Sou eu e os pássaros que não me deixam dormir, esses gatos que não param de me olhar! PAREM DE ME ARRANHAR!
-Que espécie de surto é esse?
- São todas as mortes, todos os cigarros! Eu já não morro! Não vivo, no entanto é só hoje, depois passa
-Passa?
-Passa, porque as vozes uma hora vão me cansar e eu vou ter um derrame, tu sabes, a vida é doce.
-Nós não precisamos disso, nós não nos precisamos.
-Isso é tão real quanto farsa.
-Mas porque Deus não para de me sufocar? Que inferno! quem precisa do que?
-Esquece!
-Ai! Mãe, eu te amo. Sou uma pessoa doente, mas só por hoje.
-mentira! Cadê essa mãe e esse Deus?